O agronegócio ocupa um papel central na economia brasileira, sendo um dos setores que mais impulsionam o crescimento do país. Com uma vasta diversidade climática e geográfica, o Brasil se consolidou como um dos maiores produtores e exportadores de commodities agrícolas no mundo, contribuindo de forma significativa para o Produto Interno Bruto (PIB) e balança comercial.
Com áreas férteis e extensas, o Brasil é um dos principais fornecedores de alimentos do planeta. O país lidera a produção de soja, além de ser destaque na exportação de carne bovina, suína e de frango. De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 2023 o agronegócio representou cerca de 25% do PIB brasileiro, reforçando sua relevância não apenas como gerador de riquezas, mas também como fonte de empregos.
O agronegócio é um dos maiores motores econômicos do Brasil e a cada ano ganha mais protagonismo. Dentro deste cenário, não é à toa os pelo menos 33 bilionários que atuam diretamente no setor, conforme o levantamento da revista Forbes, e que juntos concentram R$ 177,57 bilhões.
Agora, você vai conhecer quem são os 10 maiores bilionários do agronegócio brasileiro.
10 e 9 – Dividem a décima e a nona posição os bilionários Blairo Maggi e Itamar Locks. Os dois são acionistas do Grupo Amaggi, que tem negócios relacionados à produção de grãos, fibras, energia e navegação. O grupo, criado por André Maggi, se perpetua há décadas e confere a seus herdeiros e acionistas grandes fortunas. Como no caso de seu filho, o ex-senador, ex-governador e ex-ministro, Blairo Maggi, e seu genro, Itamar Locks.. Ambos possuem uma fortuna avaliada em R$ 5,87 bilhões.
8 – A matriarca da família Maggi tem acumulado cerca de US$ 1,4 bilhão, equivalente a R$ 7,1 bilhões. Lucia Maggi tem sua fortuna originada do grupo Amaggi, criado por seu falecido esposo André Maggi. Após a morte de André Maggi, em 2001, a matriarca tornou-se a principal acionista da empresa. O grupo então expandiu sua atuação para o processamento de grãos, insumos agrícolas, geração de energia elétrica e operações logísticas. Atualmente com o nome de Amaggi e matriz na cidade de Cuiabá, a empresa é uma das referências do agronegócio brasileiro. Lucia é uma das conselheiras do Conselho de Administração da empresa.
7 e 6 – Sexto e o sétimo lugar são ocupados simultaneamente, e mais uma vez, por dois herdeiros do mesmo negócio. Os irmãos David e Daniel Feffer. Eles são filhos de Max Pfeffer e netos de Leon Pfeffer, fundador da Susano. e atualmente cada um deles possui 3,6% das ações da gigante do ramo de papel e celulose, o que confere aos irmãos fortunas avaliadas em 7,46 bilhões de reais.
5 – Rubens Ometto Silveira Mello, o homem forte por trás de gigantes como Cosan, Comgás, Rumo e Raízen é conhecido também como o rei do etanol. Sua trajetória se confunde com a história da indústria de cana-de-açúcar no país, sendo ele um dos herdeiros de um dos maiores e mais tradicionais grupos usineiros do país. Ainda assim, ele transformou o negócio da família Ometto em um colosso bilionário, sendo o primeiro usineiro do país a abrir o capital de seu negócio, que se destaca na produção de açúcar e principalmente na produção de etanol. Além disso, por meio da Cosan, ele também indiretamente é um grande acionista da Vale, assim como a Rumo que é a maior empresa ferroviária do país. Todas essas empreitadas conferem a ele uma fortuna avaliada em 8,3 bilhões de reais.
4 – Ricardo Faria Estreante na lista mais recente da Forbes, o bilionário conhecido como o Rei do Ovo é o criador da Granja Faria, a maior produtora de ovos do Brasil. Ao longo dos anos ele acumulou êxitos e hoje toca simultaneamente dois negócios bilionários, a Granja Faria e a Insolo. Ao todo, segundo a Forbes, a fortuna de Ricardo Faria é de R$ 17,45 bilhões.
3 – Alceu Elias Feldmann, conhecido como o rei dos fertilizantes, formado em agronomia pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), começou sua trajetória profissional como vendedor da Ultrafértil, uma empresa de fertilizantes. A carreira fez com que ele conhecesse várias regiões brasileiras e aprendesse muito sobre o funcionamento desse mercado. Em 1980, Feldmann decidiu aplicar sua vasta experiência na criação de um negócio próprio. Alugou um armazém na cidade portuária de Paranaguá e deu início a uma operação de produção de adubo. Surgia a Fertipar, empresa responsável por 15% dos fertilizantes agrícolas vendidos no país. Sua história também já foi contada aqui no canal e, de acordo com a Forbes, sua fortuna é de R$ 18,36 bilhões.
2 e 1 – Assim como anteriormente, duas pessoas ocupam a segunda e a primeira colocação na lista da Forbes. Joesley e Wesley Mendonça Batista. Os irmãoes comandam a JBS, maior empresa mundial de proteína animal, teve um desempenho muito bom nos pregões, praticamente dobrando de preço nos 12 meses até junho de 2024. Os bons resultados, apesar do cenário desafiador para o mercado global de carne bovina, devem-se à diversificação das atividades do grupo, que tem operações com aves e suínos nos EUA, no Brasil e na Austrália. Filhos de José Batista Sobrinho, conhecido como Zé Mineiro, que iniciou as atividades com um açougue em Goiás, os irmãos Joesley e Wesley são os acionistas controladores da companhia por meio da J&F Investimentos, holding que dividem meio a meio. Esse conglomerado todo confere aos irmãos um patrimônio de R$ 22,95 bilhões cada um.
